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Cuiabá e um possível erro de cálculo na pandemia

Publicado em 03/06/2020 às 13:45



No primeiro caso Cuiabá decretou as medidas de restrição social e, bem verdade, pela aderência inicial da população, conseguiu evitar a circulação do vírus enquanto as restrições foram, de fato, respeitadas.
Hoje, na beira de confirmar a primeira milhar de casos e considerando que para cada caso confirmado há cerca de 10 ou 15 que não foi detectado ou passou de forma assintomática, talvez fosse o momento de decretar um isolamento mais rígida e conter a circulação acelerada do coronavírus.
Dúvida ninguém tem, mas, o comportamento da sociedade determina a velocidade do vírus. A capital mato-grossense frequentou o Fantástico, da Rede Globo, como a cidade que mais transgride as medidas de isolamento, principalmente por sua juventude que se esbalda em festas clandestinas e, de forma menos fútil, felizmente, os estabelecimentos comerciais que afrontaram, depois de algum tempo, o decreto regulando as medidas.
Mas vale, aqui, sobretudo observar o comportamento dos jovens que ignoraram o distanciamento social, consumiram bebidas e adotaram comportamentos de risco a começar pela retirada das máscaras. O risco, nesse caso, não é apenas pessoal, pois, em Mato Grosso as estatísticas apontam que a concentração de casos, ao contrário de outras regiões, se concentra nas pessoas de 30 a 60 anos que lideram as estatísticas de mortes.
Jovens já adotam, de forma costumeira, em tempos normais, condutas de risco e agora com esse comportamento egoísta que beira à ignorância, esquecem que podem ser o vetor do contágio que vai matar os pais ou os avós.
Os próximos 15 dias serão cruciais para a capital que tem uma elevada taxa de transmissão e elevou o número de mortes e as taxas de letalidade. 
A adesão ao decreto inicial, com certeza, reduziu a transmissão e conseguiu achatar a curva de contaminação, mas, a abertura sem que a taxa seja inferior a 1, estabilizando-se num platô para iniciar a redução de casos, leva a crer na possibilidade futura de um isolamento mais duro e devidamente fiscalizado.
SE DECRETAR, FISCALIZE A EXECUÇÃO. ADOTE MEDIDAS RIGOROSAS NA CONTENÇÃO E SE NECESSÁRIO SE VALER DO PODER DE POLÍCIA QUE ISSO SEJA FEITO.
PARA SOCIEDADES QUE NÃO CONSEGUEM DESENVOLVER SOLIDARIEDADE E SE CONSCIENTIZAR A SOLUÇÃO, AINDA É A VELHA CONHECIDA: APLICAÇÃO DA LEI PELA FORÇA POLICIAL.
MAS, ATÉ LÁ, RECONHEÇA E IMPORTÂNCIA DA SUA CONTRIBUIÇÃO E,
PROTEJA-SE!

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