A União, depois de muito tempo sem recorrer a empréstimos externos, vai contratar 4,1 bilhões de dólares com organizacionais multinacionais para atender às despesas com a Covid 19 no Brasil.
Os recursos se destinam, basicamente, à cobertura dos auxílios emergenciais e à ampliação do Bolsa Família e essa orientação só foi possível ante a disposição desses organismos internacionais em financiarem gastos correntes com a pandemia.
Economistas, no entanto, são contrários à contratação de dívidas em dólar, algo que o Governo Federal não fazia desde os governos petistas e, mesmo nesta quadra, os técnicos acham que essa tomada de recursos é desnecessária já que as gestões passadas deixaram reservas superiores a 376 bilhões de dólares para qualquer contingência e que estas, de fato, vem sendo usadas pelo Governo que já lançou mão de 50 bilhões de dólares para atender necessidades internas do país.
Ainda assim, a orientação da equipe econômica é pela tomada dos recursos que teriam 25 anos de prazo para serem pagos e juros atrativos. No total, o endividamento chegará a 4,1 bilhões de dólares repartidos entre:
BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento: 1 bilhão de dólares,
BIRD – Banco Interamericano para Reconstrução e Desenvolvimento: 1 bilhão de dólares
NDB – New (Níu) Development (dê-vê-lóp – ment) Bank (Bem q): 1 bilhão de dólares
KFW – Kraftwerk (craft uérk): 420 milhões de dólares
CAF – Corporação Andina de Fomento: 350 milhões de dólares
AFD – Agência de Fomento e Desenvolvimento: 240 milhões de dólares
A despeito das divergências o Governo caminha para, depois de mais de 14 anos voltar a endividar o país no exterior sob o pretexto de que são recursos abertos em caráter excepcional para despesas correntes o que não acontece com essas instituições, algumas das quais o Brasil é sócio.
Os economistas ligados ao ministro Paulo Guedes têm entendimento diferente e acreditam que as diferenças de captação interna, mesmo autorizadas pelo Congresso, podem não superar, no futuro, as vantagens de empréstimos tomados nessas condições.
Bom lembrar a quem ainda não sabe, que os recursos externos são atrelados às variações cambiais e já foram responsáveis pelas maiores crises vividas pelo Brasil.
Como diz o ditado popular, “sua alma, sua palma”.
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