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Socorro financeiro às empresas fica no meio do caminho

Publicado em 30/05/2020 às 09:44



Apesar do estímulo ao crédito com a redução dos depósitos compulsórios ao Banco Central, os Bancos não chegaram a contratar e muitas empresas ficaram no meio do caminho. O dinheiro existe, mas nem a Federação Brasileira dos Bancos sabe onde ficou, porque as transferências do Banco Central não se limitaram à redução dos depósitos compulsórios, mas, à efetiva transferência de 1 trilhão e 200 bilhões de reais que deveriam, ao menos em tese, preservar a saúde das empresas brasileiras.
Segundo a Federação Brasileira dos Bancos – Febraban – as concessões de crédito no período de 16 de março a 30 de abril de 2020 somaram 472 bilhões e 600 milhões de reais, incluindo contratações, renovações e suspensão de parcelas.
Segundo a entidade, o crédito para as empresas cresceu 75,5% em relação ao mesmo período do ano passado, mas, as reclamações dos empresários, principalmente, os sócios ou proprietários de empresas de médio e micro e pequenas empresas, não sabem explicar porque encontram tantas dificuldades pelo caminho.
No momento em que o país enfrenta a crise do coronavírus e seus impactos na economia, foi registrado um total de contratações de operações de crédito que atingem R$ 326,8 bilhões. Além disso os Bancos já renegociaram 7 milhões e 400 mil contratos com operações em dia que têm um saldo devedor de R$ 425 bilhões.
O Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas – FGV IBRE – no entanto não chega aos mesmos dados da Febraban conforme o Indicador de Facilidade de Acesso ao Crédito das Sondagens Empresariais, que registrou perda de 31,8 pontos entre março e abril, num levantamento que inclui comércio, construção, indústria de transformação e serviços.
Essa foi a maior queda mensal da série histórica fazendo com que o indicador chegasse a 56,8 pontos, o menor valor desde junho de 2016.
Constata-se, portanto, aquilo que as empresas temiam apesar dos anúncios do governo: o empoçamento da liquidez ou a concentração dos empréstimos nas grandes empresas ou aquelas suficientemente capitalizadas para superarem a crise utilizando as próprias reservas.
Os Bancos, como sempre, se apegam à velha máxima de emprestar a quem não precisa.
Alguém precisa agir em favor dos CNPJs (Cê ene pe jotas) já que os CPFs não têm a mesma imunidade e permanecem expostos à Covid 19 que, infelizmente, continua a fazer vítimas.
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