Covid 19 e o baque na indústria automobilística

Desde a implantação da indústria automobilística no Brasil pelo Governo JK não se registra tamanha queda de produção de veículos novos.
A indústria, praticamente, parou de produzir automóveis impactada pelo surto da Covid 19 que deixou os consumidores mais preocupados com o saldo bancário para uma eventual despesa imprevista com tratamentos de saúde do que dispor de um carro novo mais difícil, inclusive, de vir a ser usado.
Há, também, um hiato na cadeia de suprimentos. 
A indústria de peças localizada na região do ABC foi praticamente dizimada com as importações de autopeças “made in China” que, ao sofrer de dezembro a março deste ano pelo surto do novo coronavírus, deixou de suprir a cadeia produtiva ao redor do mundo.
O fechamento da fronteira com a Argentina, um dos nossos maiores consumidores e que também mergulhou na crise econômica, deixou a indústria automotiva na dependência de consumidores substitutos de outros países ante a deterioração de nossas relações externas com os países da América Latina.
E o resultado se refletiu na paralisação da indústria automobilística no Brasil com a perda de clientes e na implantação de processos de dispensa de trabalhadores para ajustamento a um novo patamar de consumo sustentável de veículos novos.
Para um governo aferrado à ideia neoliberal e sem qualquer iniciativa para um rearranjo no setor, a vitalidade da indústria automotiva brasileira está fadada aos males de uma depressão econômica incalculável como resultado da pandemia que marca o século XXI.
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