Os números relativos à infecção por coronavírus em Cuiabá, capital de Mato Grosso, seguem uma trajetória ascendente e com tendência a acelerar.
Até agora o sistema de saúde não foi pressionado na sua maior intensidade, mas, na medida em que a cidade volta às atividades normais e o distanciamento social se torna irrelevante para a maioria das pessoas, está dado o primeiro passo para a saturação dos serviços de saúde.
Os resultados mostrados até agora decorrem mais da subnotificação do que do baixo índice de contaminação, afinal, só é testado para o exame de RT – PCR que detecta a infecção a partir do 2º dia em que se instalou, só é efetuado em pacientes com sintomas mais graves da doença.
Além da demora, como há poucos testes, eles são aplicados de maneira seletiva o que deixa um grande número de pessoas contaminadas mas assintomáticas ou com sintomas leves a ponto de serem confundidos com meros estados gripais, implicam nessa subnotificação.
Isso não deveria dar tranquilidade a ninguém já que a conurbação Cuiabá-Várzea Grande se aproxima do milhão de habitantes e com imensas desigualdades sociais, condição ideal para a propagação do vírus.
Disciplina, também, não é o forte da população cuiabana cuja adesão ao distanciamento social se deu com mais intensidade nos primeiros dias e depois foi relaxando como se este não fosse o momento ideal para evitar um incremento no número de casos capazes de colapsar o sistema de saúde.
Até que seja regulada a volta ao trabalho com restrições,
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