Mauren Lazzaretti, secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA) foi entrevistada pelo Giro Conti. De antemão, a responsável pela SEMA fez um balanço de sua atuação nos últimos quatro anos. Ela destacou o resgate da credibilidade e do planejamento.
“A secretaria finalizou o ano de 2022 reduzindo o tempo de licenciamento em mais de 56%”, afirmou Mauren ao destacar a desburocratização do licenciamento criando a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) e Licença Ambiental Simplificada (LAS). “A LAC atende 106 atividades de menor potencial poluidor e o tempo da SEMA é de dois dias, enquanto o tempo do empreendedor é de oito dias para fazer respostas e assinar os termos”, completou a secretária.
Ela também destacou a redução de todas as taxas de licenciamento, o prêmio do Serviço Florestal Brasileiro concedido ao cadastro ambiental rural de Mato Grosso e a alta transparência ambiental do estado, que é a melhor do país com 99% dos requerimentos respondidos.
Para 2023, a secretária destacou que o foco continua sendo o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Atualmente, Mato Grosso é líder nacional no ranking de cadastros validados: 58% já foram analisados e 11% validados.
“Nosso objetivo é atingir a meta de 180 dias de resposta para todos os cadastros ambientais rurais, e, para isso, o planejamento é aprimorar a integração com usuários, produtores rurais e o sistema de controle. Assim, vamos aumentar ainda mais a capacidade de retorno”, pontuou a secretária.
Mauren lembrou que o CAR de Mato Grosso é o mais difícil do país, porque temos três biomas, temos onda de transição, todas as exceções do código florestal estão aplicadas ao sistema do estado.
Além do CAR, a secretária disse que prospecta uma melhor compreensão e interação do cidadão com as nossas unidades de conservação neste ano, citando o projeto para o Morro de Santo Antônio, o Mirante da Chapada, o Jardim Botânico que vai sair do papel e o Parque Estadual Gruta da Lagoa Azul.
Por fim, Mauren falou sobre o plano de ação anual de combate ao desmatamento ilegal, a exploração florestal ilegal e aos incêndios florestais. “Teremos mais 15% de aporte de recurso, aproximadamente 70 milhões de reais serão investidos no combate aos crimes” afirmou a secretária.
Além do aporte para a operação em si, ela lembrou que todos os anos é realizada a aquisição de bens, que o investimento é para além, para agregar e fortalecer o trabalho. “Por isso nós tivemos nos dois últimos anos uma redução expressiva dos focos de calor. Uma redução de mais de 80% em 2021 e em 2022 também mais de 80% de redução nos focos de calor no pantanal”, completou Mauren.
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