Depois de reunir-se com governadores para tratar da liberação de insumos para produção de vacina contra a covid-19, o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, postou em rede social que o país asiático liberou novos lotes de IFA (insumo farmacêutico ativo) suficientes para fabricar 16,6 milhões de doses de vacinas CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca. Os lotes de matéria-prima para produção dos fármacos "chegarão nos próximos dias" ao Instituto Butantan e Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), escreveu o diplomata.
Conforme fontes ouvidas pelo R7 Planalto, durante a reunião com o embaixador, João Doria, governador de São Paulo, propôs uma viagem para o país oriental com uma comitiva brasileira. O tucano avalia que a compra de imunizantes chineses aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) seja feita pelo Fórum dos Governadores, em vez do Ministério da Saúde.
A notícia da liberação do IFA foi comentada na CPI da Covid, que ouve nesta quinta-feira (20) o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
Também hoje a Fiocruz interrompeu a produção da vacina Oxford/AstraZeneca justamente por falta de insumos importados da China.
O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídas cerca de 90 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, que já matou mais de 440 mil brasileiros, desde o início da campanha de vacinação, em 18 de janeiro. Segundo a pasta, até ontem foram distribuídas mais de 85,2 milhões de doses aos estados e Distrito Federal. Além da CoronaVac e da Oxford/AstraZeneca, também começou a distribuição da Pfizer em maio.
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