O primeiro lote da vacina da Pfizer/BioNTech comprado pelo Brasil está previsto para chegar ao país nesta quinta-feira (29). Ao todo, o governo federal tem contrato para 100 milhões de doses. Na primeira remessa estão previstas 1 milhão de doses, que serão distribuídas apenas para as capitais.
A vacina da Pfizer foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.
Ainda em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.
As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda no ano passado, a empresa disse ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que utiliza gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.
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Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.
Por conta do curto espaço de tempo e das exigências de armazenamento, o Ministério da Saúde recomendou que as vacinas do primeiro lote fossem distribuídas entre as 27 capitais do país de maneira proporcional e igualitária.
As doses foram produzidas na fábrica da Pfizer em Puurs, na Bélgica, e estão programadas para chegar ao Brasil nesta quinta (29), às 19h, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). De acordo com o Ministério da Saúde, as 27 capitais brasileiras começarão a receber as doses entre sexta-feira (30) e sábado (1°).
Distribuição nas capitais
O Ministério da Saúde orientou que a distribuição de 1 milhão de doses produzida pela Pfizer no combate a pandemia de Covid-19 seja feita apenas entre as capitais do país. A recomendação foi feita, segundo a pasta, de acordo com as exigências de armazenamento da vacina.
Isso acontece porque a vacina da Pfizer precisa ser mantida a temperaturas baixíssimas. As doses chegarão ao país armanezadas em caixas a -70°C.
m seguida, as vacinas serão enviadas aos estados e devem ser armazenadas a uma temperatura entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Devido a esta limitação, a distribuição será feita em duas etapas visando o melhor aproveitamento das vacinas.
Primeiro, os estados e o Distrito Federal receberão 500 mil vacinas referentes à primeira dose do imunizante. Uma semana depois, será enviado as 500 mil vacinas restantes, que correspondente à segunda dose.
Uma vez que o imunizante vai para as salas de vacinação, ele é mantido na rede de frio nacional, com temperaturas entre 2°C e 8°C, e por isso deve ser utilizado em até cinco dias.
A pasta recomendou que, se possível, a vacinação ocorra em unidades de saúde que possuam câmaras refrigeradas cadastradas na Anvisa.
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