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Grupo de caminhoneiros chama greve para 1º de fevereiro

Publicado por Redação em 15/01/2021 às 16:00

 
Prevista para acontecer no próximo dia 1º de fevereiro, a greve dos caminhoneiros vem crescendo em adesões. Segundo a Associação Nacional do Transporte Autônomo do Brasil (ANTB), a paralização pode ser maior do que a realizada em 2018 devido ao grau crescente de insatisfação da categoria. 

A ANTB, que faz parte do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) que já havia alertado para a possibilidade de uma paralização nacional na última semana, representa aproximadamente 4,5 mil caminhoneiros, e que não vê problema em realizar uma greve durante a pandemia.

"A pandemia nunca foi problema. A categoria trabalhou para cima e para baixo durante a pandemia. Muitos caminhoneiros ficaram com fome na estrada com os restaurantes fechados, mas nunca parou" diz José Roberto Stringasci, presidente da ANTB.

De acordo com ele, o aumento do preço do diesel é o principal fator da greve, mas algumas conquistas obtidas na paralisação de 2018 também entrarão na lista de dez itens que estão sendo pedidos ao governo para que não haja greve. 

"Esse (diesel) é o principal ponto, porque o sócio majoritário do transporte nacional rodoviário é o combustível (50% a 60% do valor da viagem) queremos uma mudança política de preço dos combustíveis", explica.

Ainda com monopólio da Petrobras, a produção de combustíveis no Brasil passou por alterações em 2016, quando foi instituído o PPI (Preço e Paridade de Importação), que é praticado até hoje. 

Na época, os reajustes eram feitos quase diariamente, acompanhando a flutuação do mercado internacional, porém, agora, são feitos de acordo com a lógica da paridade, sem prazo determinado.

"A Petrobras não foi criada para gerar riqueza para meia dúzia, a Petrobras é nossa e tem que ajudar o povo brasileiro e o Brasil", diz Stringasci. "Queremos preços nacionais para combustíveis, com reajuste a cada seis meses ou um ano. Essa é uma das maiores lutas nossas desde 2018, e até antes, e até hoje", ressalta. 

O preço mínimo do frete, parado no Supremo Tribunal Federal (STF) após um recurso do agronegócio, e a implantação do Código Identificador de Operação de Transporte (Ciot), duas conquistas da greve de 2018, tembém estão entre as reinvindicações. 

Para que a questão seja resolvida e não haja uma greve, os caminhoneiros pedem uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro, candidato apoiado pela categoria nas eleições de 2018. 

"A categoria apoiou ele em 100% praticamente nas eleições. Então agora exige a presença dele na reunião", afirma Stringasci. 

O Governo Federal tem conhecimento dessa informação e passou a monitorar a possibilidade de paralização dos caminhoneiros, além disso membros do governo dizem que não vão abrir mão de aplicações de multas severas para evitar o fechamento de rodovias. 

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