Fãs de mangás vão correr para os cinemas nos próximos dias, com a estreia de "Alita: Anjo de combate", adaptação de uma história do gênero. A semana também tem o indicado ao Oscar "Poderia me perdoar?" e a biografia "Minha fama de mau".
'Alita: Anjo de combate'
É uma superprodução de ficção científica, adaptada de um mangá criado nos anos 90. Apesar disso, tem tudo a ver com os dias de hoje, por ser uma história pós-apocalíptica, gênero que cresceu muito nos últimos anos.
A trama é ambientada numa sociedade em que humanos e robôs convivem. A protagonista é uma dessas ciborgues.
Ela é achada num ferro velho e acorda sem lembrar de nada sobre sua vida. Então, parte em busca do próprio passado. Descobre ser mestre em artes marciais, vira uma caçadora de recompensas e vive uma bonita história de amor.
É um filme conectado com o momento das mulheres em Hollywood, com uma heroína forte e cheia de personalidade.
E há um nome poderoso na produção do filme, o de James Cameron, diretor dos megasucessos "Titanic" e "Avatar". Quem dirige é Robert Rodriguez, de "Sin City".
'Poderia me perdoar?'
A comédia dramática é mais uma candidata ao Oscar. Conseguiu três indicações na premiação, incluindo a de Melhor Atriz para Melissa McCarthy.
Ela interpreta uma autora em decadência que, num momento de desespero, usa seu conhecimento histórico para forjar cartas de celebridades já mortas. A protagonista ganha um bom dinheiro com isso. mas, quando começam a surgir suspeitas, ela parte para crimes ainda mais graves.
É uma história quase inacreditável, mas aconteceu de verdade. O filme é inspirado na vida da autora americana Lee Israel, que morreu em 2014.
Melissa faz um bom trabalho. Está contida, não apela para caricatura. Talvez não ganhe o Oscar - há outras atrizes consideradas favoritas - mas "Poderia me perdoar" é um dos melhores momentos de sua carreira.
'Minha fama de mau'
A jovem guarda era uma festa efusiva, com ode a um estilo de vida maroto, mulheres e carros em meio à tormenta sofrida e mansa da bossa nova. E também é festiva essa cinebiografia de Erasmo Carlos.
O filme, de Lui Farias, é um retrato-homenagem não só ao cantor, mas ao estilo que marcou os anos 1960.
Ele se baseia - com muita liberdade - na biografia homônima de Erasmo para pintar um retrato colorido com alguns tons de cinza do caminho do cantor. Da malandragem ao estrelato, passando por um período de questionamentos e fundo do poço. Leia crítica completa.
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