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Brasil tem 14 milhões de famílias em estado de extrema pobreza

Publicado por Redação em 06/01/2021 às 13:22

 

O número de famílias brasileiras em situação de extrema pobreza alcançou o maior número desde o final de 2014, no momento 14 milhões de famílias brasileiras estão no Cadastro Único para programas sociais do governo federal .

Segundo o Ministério da Cidadania, esse total de famílias representa 39,9 milhões de pessoas.

Além disso, houve um salto de 1.308.005 de famílias em condição de miséria desde o início do governo Jair Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e outubro de 2020, eram 12,7 milhões em dezembro de 2018, no último mês do governo de Michel Temer. 

Já o número de famílias em situação de pobreza, com renda per capita de R$ 89,01 a R$ 178, ficou em 2.877.099 em outubro - maior número registrado desde agosto de 2019 (3.005.580).

Naquele mês, 29.734.614 de famílias estavam inscritas no Cadastro Único. Desse total, 47% estavam em situação de extrema pobreza. Veja abaixo:

Renda per capita de R$ 0,00 até R$ 89,00: 14.058.673 (47%)
Renda per capita de R$ 89,01 até R$ 178,00: 2.877.099 (10%)
Renda per capita de R$ 178,01 até 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 6.265.934 (21%)
Renda per capita acima de 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 6.532.908 (22%)

Quando são analisados os números referentes às pessoas inscritas no Cadastro Único, do total de 77.463.767 em outubro, 52% estavam em situação de extrema pobreza. Veja abaixo:

Renda per capita de R$ 0,00 até R$ 89,00: 39.990.357 (52%)
Renda per capita de R$ 89,01 até R$ 178,00: 8.848.751 (11%)
Renda per capita de R$ 178,01 até 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 17.793.063 (23%)
Renda per capita acima de 1/2 salário mínimo (R$ 522,50): 10.831.596 (14%)

O Cadastro Único é um conjunto de informações sobre os brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza e abrange as famílias de baixa renda que ganham até meio salário mínimo por pessoa ou até 3 salários mínimos de renda mensal total.

Essas informações são utilizadas pelo governo federal, Estados e municípios para implementação de políticas públicas. Além disso, diversos programas e benefícios sociais do governo utilizam o Cadastro Único como base para seleção das famílias, em especial o Bolsa Família.

Até novembro, 14,3 milhões de famílias estavam aptas e aprovadas no Bolsa Família, com recebimento médio de 329,19 reais. Agora, com o fim do auxílio emergencial (com valores que variaram de 300 a 1.200 por mês), essa média vai baixar para 190 reaus, como era antes da pandemia.

De acordo com o Ministério da Cidadania, 95% das famílias do Bolsa Família migraram para o Auxílio Emergencial, pelo fato de o valor ser mais vantajoso para os beneficiários. De acordo com dados de novembro de 2020, 12,4 milhões de famílias, do total de 14,2 milhões cadastradas no Bolsa, estavam recebendo o Auxílio.

Os beneficiários do Bolsa Família receberam a última parcela do Auxílio Emergencial em 23 de dezembro. A partir de janeiro, esse público voltou a receber o Bolsa.

Segundo balanço da Caixa até o dia 28 de dezembro, o Auxílio Emergencial pagou R$ 291,8 bilhões a 67,9 milhões de beneficiários, incluindo os inscritos no CadÚnico e Bolsa Família e trabalhadores autônomos e desempregados.

 

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