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Monitoramento aponta que quase 5 milhões de pessoas de 43 países já foram vacinados contra covid-19; veja ranking

Publicado por Redação em 28/12/2020 às 13:44

 

Um monitoramento feito pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, concluiu que mais de 4,8 milhões de pessoas de 43 países diferentes foram vacinadas contra o novo coronavírus, sejam imunizantes aprovados para uso emergencial ou definitivo. Esse número é equivalente a pouco mais do tamanho da população do Estado do Amazonas, por exemplo. 

Os dados podem ser consultados através do portal Our World in Data por meio deste link.

Entre os países que já inciaram seus programas de imunização aparecem México, Costa Rica, China, Emirados Árabes Unidos e os 27 membros da União Europeia. Mas os dados dos países do bloco europeu ainda não foram inseridos nesse portal.

Em números absolutos, o país com mais pessoas vacinadas são os EUA, com 1,9 milhão de pessoas imunizadas, cerca de 0,59% da sua população de 330 milhões. Um deles foi o presidente eleito, Joe Biden, que foi imunizado ao vivo na televisão, assim como o atual vice-presidente, Mike Pence. 

O imunizante mais distribuido é o produzido pela alemã BioNTech em parceria com a americana Pfizer. E apenas os EUA aprovaram e distribuíram a vacina da americana Moderna.

Rússia e China usam vacinas autorizadas apenas por seus próprios governos. A Rússia, com imunizantes criados pelo Instituto Vector e pelo Instituto Gamaleya (Sputnik V), e a China, com as vacinas de três fabricantes: Sinopharm, CanSino e Sinovac.

A China ocupa o segundo lugar no número de pessoas imunizadas, com 1 milhão de imunizados. No entanto, isso representa cerca de 0,07% da sua população, que chega aos 1,4 bilhão de habitantes. 

O governo chinês pretende escalar rapidamente a imunização no país. Segundo o jornal South China Morning Post, o país começou os preparativos para vacinar 50 milhões de pessoas contra o coronavírus antes do pico das viagens ligadas ao Ano Novo Lunar chinês, em meados de fevereiro, período em que geralmente centenas de milhões de pessoas viajam dentro do país.

As 100 milhões de doses previstas seriam distribuídasaté 15 de janeiro e até 5 de fevereiro pelas fabricantes Sinovac e Sinopharm, esta responsável por grante parte das 1 milhão de doses já aplicadas.

Nenhuma das vacinas chinesas concluiu as três fases de estudos de segurança e eficácia que antecedem a aprovação por órgãos reguladores de outros países.

O terceiro país com maior número de pessoas imunizadas é o Reino Unido, primeiro país ocidental a autorizar o uso de vacinas. Até agora foram imunizadas cerca de 800 mil pessoas no país (1,18% da opulação de quase 68 milhões de habitantes).

O Reino Unido pretende imunizar até a Páscoa, em abril, grande parte dos mais vulneráveis pela doença, incluindo 12 milhões de pessoas com mais de 65 anos. Mais de 90% das mortes no país atingiram essa faixa etária.

Em seguida aparecem no ranking Rússia, com 700 mil pessoas imunizadas (ou 0,48% do total) e Israel (280 mil pessoas, ou 3,23% do total), que tem o maior número relativo de vacinados. Israel pretende vacinar 25% dos habitantes até fevereiro.

Um monitoramento feito pela Universidade Duke, dos EUA, indica que os números devem começar a deslanchar pelo mundo depois da aprovação da vacina produzida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica sueco-britânica AstraZeneca, que já negociaram mais de 2 bilhões de doses com diversos países. 

Apenas no Brasil estima-se que mais de 130 milhões de pessoas estejam imunizadas em 2021 com essa vacina, que seria fabricada em parceria com o a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Esse imunizante, no entanto, ainda não foi aprovado por nenhum órgão regulador do mundo. 

A dupla de fabricantes BioNTech/Pfizer já negociou mais de 700 milhões de doses no mundo, mas o Brasil ainda não fechou contrato com eles primeiro por falta de interesse e depois por “entraves jurídicos”, segundo palavras do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. O país resiste à exigência das duas empresas de serem blindadas contra eventuais processos judiciais, além da postura antivacina adotada pelo presidente, Jair Bolsonaro.

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