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Empregos formais são 414 mil em novembro, melhor resultado em um mês desde 1992, diz governo

Publicado por Redação em 24/12/2020 às 09:53

 

O Brasil gerou 414.556 empregos com carteira assinada em novembro, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (23).

Esse resultado é a diferença entre as contratações e as demissões. Em novembro, o país registrou 1.532.189 contratações e 1.117.633 demissões.

De acordo com o Ministério da Economia, o número de empregos formais criados em novembro de 2020 foi o maior de toda série histórica, que teve início em 1992. Em novembro do ano passado, foram abertas 99.232 vagas formais.

Esse também foi o quinto mês seguido de geração de empregos com carteira assinada, segundo os dados do ministério. Em outubro deste ano, foram gerados 394.989 postos.

Também nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o país encerrou o mês de novembro com um contingente de 14 milhões de desempregados, aumento de 2% frente a outubro (13,8 milhões), e de 38,6% desde maio (10 milhões).

Os dados do IBGE fazem parte da pesquisa PNAD Covid-19, que usa uma metodologia diferente da do Caged, do Ministério da Economia. Os dados do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da PNAD Covid são obtidos por meio de pesquisa domiciliar, e abrangem também o setor informal da economia.

Os setores mais movimentados foram, respectivamente: serviços gerais, comércio, indústria geral e construção civil. Em contrapartida, o setor agropecuário apresentou maior queda na criação de empregos. 

Dentre as regiões, o sudeste foi a região que mais criou empregos, e o norte a última.

Segundo o Ministério da Economia, o programa de manutenção do emprego, que possibilita a suspensão do contrato de trabalho e a redução de jornada com pagamento de uma complementação por parte do governo, ajudou a evitar a perda de vagas neste ano e, com isso, contribuiu para o resultado do emprego formal nos últimos meses.

De acordo com dados oficiais, 9,83 milhões de trabalhadores tiveram jornada reduzida ou contrato de trabalho suspenso ao longo dos últimos meses. A previsão do governo é de pagar R$ 34,2 bilhões neste ano dentro do programa. Até o momento, R$ 31,3 bilhões foram gastos. Parte dos valores serão pagos em 2021.

Bruno Bianco, secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, afirmou que ainda há restos a pagar do programa de manutenção do emprego em 2021, relativos a este ano, mas acrescentou que isso não significa que o programa será prorrogado no próximo ano.

“[A eventual prorrogação] ainda passará por analise do ministro [Guedes] e do presidente da República. Daremos todos subsídios técnicos e estamos avaliando de maneira criteriosa se ainda há necessidade. Se precisaria de uma prorrogação do BEM [programa de manutenção do emprego], tudo isso depende de um orçamento extraordinário. Há restrições orçamentárias, pois estamos restritos ao ano de 2020. Estamos fazendo os estudos, que levaremos ao Guedes e ao presidente da República”, concluiu.

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