OMS faz apelo contra a realização das festas de fim de ano

No fim do mês de novembro a Organização Mundial de Saúde (OMS), anunciou que a "aposta mais segura" para algumas famílias será não realizar reuniões familiares nas festas de fim de ano, para evitar a disseminação do coronavírus. 
 

No mesmo dia a OMS saudou os esforços da Universidade de Oxford junto com o laboratório AstraZeneca "para tornar a vacina acessível e fácil de armazenar". 
 

Atualmente, países da europa vivem uma segunda onda de contaminação pelo coronavírus, enquanto no Brasil já chega a mais de 7 milhões de casos. 
 

A líder técnica da OMS, Maria Van Kerkhove,em uma reunião virtual em Genebra afirmou que "em algumas situações, a difícil decisão de não ter uma reunião familiar é a aposta mais segura".
 

Mais cedo, a cientista-chefe da organização Soumya Swaminathan afirmou que as notícias sobre os resultados da vacina para covid-19 da Universidade de Oxford e do laboratório britânico AstraZeneca são "encorajadoras e esperamos ver os dados, como fazemos com outros resultados promissores das últimas semanas".
 

Na última quarta-feira (16) a instituição recomendou para os países europeus o uso de máscara nas reuniões familiares de Natal e réveillon na Europa, advertindo que há um "risco elevado" de que a pandemia da Covid-19 se agrave no início de 2021.
 

Existe um risco elevado de um ressurgimento (da pandemia) nas primeiras semanas e meses de 2021", afirmou o escritório da OMS na Europa, em um comunicado no qual recomenda "usar máscara e manter as distâncias" durante as celebrações familiares, ou optar por realizá-las ao ar livre.
 

“Pode ser desconfortável usar uma máscara e respeitar as distâncias quando você está com amigos ou família, mas isso ajudará muito a manter todos seguros e saudáveis”, informou a organização.
 

A OMS também pontua que se as reuniões familiares forem realizadas em ambientes fechados, é importante limitar o número de pessoas presentes e ventilar bem para reduzir os riscos.
 

A zona europeia da OMS, inclui 53 países e registrou quase meio milhão de mortes e 22 milhões de casos de infecções desde o início da pandemia. Nos últimos sete dias, foram registrados quase 1,7 milhão de novos casos e 34.500 mortes pelo coronavírus.