Respiradores são indispensáveis para pacientes graves

Os casos de coronavírus podem passar de sintomas leves a casos que se complicam com a evolução da doença e, nesse caso, os pulmões são atacados de forma extremamente agressiva.
É nesse estágio que o paciente necessita de respiradores que são máquinas capazes de manter a oxigenação do sangue e, com isso, o funcionamento dos órgãos vitais, enquanto se espera pela resposta imunológica capaz de combater o vírus alojado nos pulmões.
Os respiradores são importantes por substituírem temporariamente a função pulmonar pela injeção de uma mistura de ar e oxigênio capaz de permitir que a troca gasosa continue a ser realizada até o paciente conseguir superar a insuficiência respiratória.
Como esse equipamento é fabricado em poucos países e em pequenas quantidades para substituir os que estragam ou se tornam inservíveis com o passar do tempo e o uso, todos os países foram às compras no único país capaz de produzir os respiradores em quantidade: a China.
Como não se podia imaginar uma demanda tão grande por esses aparelhos, os respiradores passam por uma situação típica de “pirataria de mercado” onde acaba levando o equipamento aquele que consegue pagar mais.
O Brasil vem buscando superar o problema com a recuperação de equipamentos mecânicos que estavam em desuso consertados por Departamentos de Pesquisa de Universidades, com a adaptação de fábricas para a produção de equipamentos novos, um processo que leva mais tempo e com previsão de resultados apenas para o mês de maio e tipos mais simples projetados por “start ups” (start aps) capazes de suprir a falta de equipamentos mais complexos em falta no mercado.